Neste 1º de outubro é celebrado o Dia Internacional das Pessoas Idosas e o Dia Nacional do Idoso. Criada em 1991 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data mundial objetiva sensibilizar a sociedade mundial para as questões do envelhecimento, destacando a necessidade de proteção e de cuidados para com essa população. O lema deste ano é “Resiliência das pessoas idosas num mundo em mudança”.
No Brasil, em 1º de outubro de 2003, foi aprovado o Estatuto do Idoso, prevendo que, ao idoso sejam garantidas todas as oportunidades e facilidades para a preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
A celebração de 2022 é uma oportunidade para realçar e recordar o importante papel que as pessoas idosas desempenham na resposta aos desafios globais e contribuir para soluções com resiliência e coragem. O dia é também uma oportunidade para chamar a atenção sobre a importância de não deixar ninguém para trás, incluindo as pessoas mais velhas, no contexto da declaração de 2021-2030 como a Década das Nações Unidas para um Envelhecimento Saudável.
Ainda este dia, apela à ação e uma oportunidade para realçar as vozes das pessoas idosas e destacar a sua resiliência e contribuições para a sociedade, promovendo ao mesmo tempo diálogos políticos visando melhorar a proteção dos direitos humanos das pessoas idosas e reconhecer as suas contribuições para o desenvolvimento sustentável.
Segundo Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050, uma em cada cinco pessoas terá 60 anos de idade ou mais. Esta tendência começou há cerca de 50 anos. Ela reflete o impacto combinado da queda acelerada das taxas de fertilidade e do aumento da esperança média de vida a nível mundial, em grande parte do mundo, acompanhando o desenvolvimento socioeconômico, (OMS,2015).
Com o crescimento da população da terceira idade, a sociedade passa por transformações em vários setores. O número de idosos que continuam ou que retornaram ao mercado de trabalho também é um impacto desse aumento da expectativa de vida. Embora a legislação brasileira tenha avançado em relação aos direitos dos idosos, esta fatia da população encontra dificuldade no fazer cumprir destes regramentos. Um dos mais importantes é a garantia de uma vida digna, que diz respeito ao acesso à saúde, liberdade e direito sobre o próprio patrimônio.
Segundos dados do IBGE, a população total do país foi estimada em 212,7 milhões em 2021. Desde 2012, a parcela de pessoas com 60 anos ou mais saltou de 11,3% para 14,7% da população. Em números absolutos, esse grupo etário passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões, crescendo 39,8% no período. E a tendência é que aumente mais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como idosos as pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos nos países em desenvolvimento.
Assista o Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, que conta a história de pessoas que vivem a vida ativamente depois dos 60 anos: