Lojas, escritórios, edifícios residenciais e monumentos mesclam-se pelas ruas das cidades criando o energético ambiente urbano – mas também, algumas vezes, o caótico cenário de poluição visual, resultado da falta de planejamento.
Reconhecendo a pertinência dessa reflexão, a AEARV traz a Bento Gonçalves representantes do movimento Limpa Caxias para uma palestra que discutirá esses temas pelos vieses de criatividade, empreendedorismo, urban age e educação patrimonial contextualizados no cenário de Bento Gonçalves. O encontro tem vagas limitadas e está agendado para o dia 27 de julho no restaurante Sapore & Piacere (Dr. Casagrande, 500), a partir das 18h.
“A palestra irá provocar os participantes a se questionarem sobre o papel que querem ter no cotidiano de suas cidades. Serão protagonistas ou coadjuvantes? Ativos ou passivos? Que agem ou que reagem?”, adianta o designer e idealizador do movimento Limpa Caxias, Tiago Fiamenghi. “Vejo que em termos urbanos, Bento e Caxias são muito parecidas. Com exceção da rua da Prefeitura (onde a fiação foi aterrada), a cidade possui problemas comuns em médios e grandes centros urbanos, como excesso de fios em postes, comunicação visual e fachadas por vezes exageradas. Em paralelo, Bento já possui algumas ciclovias (ao menos no final de semana), além da própria rua onde a fiação é subterrânea. São pequenos exemplos que demonstram que, sim, é possível humanizar a relação entre cidade e cidadãos”, avalia.
Além de Fiamenghi, também ministrarão a palestra a arquiteta Clarissa Zanatta e o fotógrafo Gustavo Juber – membros do movimento Limpa Caxias. As inscrições poderão ser feitas pelo e-mail aearv@aearv.com.br, custando a doação de um quilo de alimento não perecível para associados à Aearv e à Ascon Vinhedos e R$ 80 para não associados.
Sobre o Limpa Caxias
O Limpa Caxias surgiu em 2012, com a aprovação da lei municipal que previa a regulamentação da comunicação visual em Caxias do Sul (Lei Complementar nº 412). No início, era apenas uma página no Facebook mostrando o antes e depois de algumas edificações que estavam “limpando” suas fachadas. Rapidamente o projeto se popularizou e passou a promover ações referentes ao combate à poluição visual e à educação patrimonial. O movimento acredita em uma cidade humanizada, que valorize e resgate a sua história e promova um ambiente mais harmônico e agradável para a sociedade.
Fonte: Exata Comunicação / Foto: Divulgação