Não é novidade que golpes são comuns na Black Friday e, segundo pesquisadores, eles podem ser até 82% mais frequentes durante o evento do que em qualquer outra época do ano. Nesse período, golpes como phishing por Whatsapp e sites falsificados costumam enganar os consumidores e gerar danos como roubo de dados, perda de dinheiro e outros prejuízos — por isso, é importante se precaver e prestar bastante atenção nas ofertas e promoções que encontrar. A seguir, confira a lista que o TechTudo preparou com os golpes mais comuns da Black Friday e dicas para te ajudar a não cair nas fraudes.
1. Cupons falsos
No período da Black Friday, muitas lojas costumam oferecer cupons de desconto para os consumidores, que podem encontrá-los no próprio e-commerce ou em sites agrupadores de vouchers, como Cuponomia e Méliuz. No entanto, é possível que páginas falsas sejam criadas com o propósito de oferecer códigos de desconto fraudulentos a fim de roubar seus dados. Logo, desconfie de sites desconhecidos e que necessitam de informações pessoais para resgatar cupons. Prefira aqueles bem avaliados e indicados.
Outra forma de certificar a credibilidade do cupom é realizando a leitura dos termos e condições do site e do próprio voucher, além de verificar no site oficial da loja se há alguma informação sobre o benefício.
2. Sites falsos
Outra forma de golpe comum na Black Friday é a criação de sites falsos que se assemelham a páginas de empresas grandes e confiáveis. Mais uma vez, esse tipo de fraude visa coletar informações pessoais, como dados do cartão de crédito, ou transferir um vírus para o aparelho do usuário.
Para evitar essa fraude, garanta que o domínio do site que está acessando é o link oficial da empresa. Além disso, verifique se a URL começa com “https://” — que é o protocolo de segurança que garante autenticidade da página. Sites falsos também costumam cometer erros gramaticais e ortográficos, logo, esteja atento ao conteúdo disponibilizado na página. Por fim, também é possível checar se uma loja online é confiável por meio de ferramentas como o portal Posso Confiar.
3. Phishing por WhatsApp ou SMS
Phishing é um tipo de crime cibernético que técnicas de engenharia social para obter informações pessoais, dados bancários ou senhas. Esse tipo de golpe é bastante diverso e pode ocorrer por meio de e-mails, SMS ou mensagens no WhatsApp e pode vir, ou não, acompanhado de um link. Na Black Friday, inclusive, ele costuma ser uma das fraudes mais comuns.
Mesmo que a mensagem pareça legítima, jamais forneça dados sigilosos por mensagens. Para isso, confira na política da empresa se esse tipo de abordagem é comum e tente verificar a autenticidade do perfil que entrou em contato. Na dúvida, busque pelo contato oficial da companhia no próprio WhatsApp ou entre em contato por outro canal da empresa para confirmar a mensagem.
4. E-mails falsos para confirmação de dados ou da compra
Outra tática comum são os falsos e-mails de confirmação de compra falsa. Geralmente, os criminosos apontam compras caras creditadas no cartão de crédito da vítima e oferecem a possibilidade de cancelamento. Ao tentar estornar a compra, a pessoa contatada é direcionada para uma “equipe fake”, que irá pedir as informações sigilosas do cartão.
Nesse caso, o primeiro passo é verificar o extrato do cartão para verificar se houve realmente uma compra no valor estipulado. Se realmente tiver sido cobrado por uma compra que não fez, marque a compra como desconhecida no aplicativo do cartão de crédito, entre em contato com seu banco imediatamente e siga as recomendações oficiais da companhia.
5. Golpe do Pix falso
Existem inúmeros golpes do Pix na Internet — e, durante a Black Friday, a tendência é que eles se intensifiquem. Em geral, os golpistas tentam mudar o destinatário do dinheiro a partir de acesso remoto — em uma dinâmica conhecida como “Golpe da Mão Fantasma. Para evitar as fraudes, é recomendado acessar apenas sites e apps oficiais para fazer compras, além de duvidar de links enviados por contatos desconhecidos.
6. Promoções pela “metade do dobro”
O golpe que popularizou o termo “Black Fraude” há alguns anos se refere às promoções pela “metade do dobro”. Alguns dias antes da Black Friday, sites de compras aumentam o preço dos produtos para, na sexta-feira, diminuir, gerando um desconto que não existe.
Nesse caso, é indicado acompanhar a variação dos preços desde antes da Black Friday para entender se o desconto vale a pena ou não. Outra forma de se prevenir é utilizar sites comparadores de preço, que fornecem um histórico de valores do produto ao longo do tempo, além de informar o preço em diferentes lojas simultaneamente.
Fonte: TechTudo/Com informações de All About Cookies.