Você já ouviu falar do mangostim? Caso não, talvez esteja na hora de conhecer essa iguaria não tão divulgada por aqui. A fruta, originária da Indonésia, foi eleita a segunda melhor do mundo, de acordo com o TasteAtlas, site considerado a “enciclopédia” da gastronomia.
Também chamado de mangostão, o alimento é caracterizado pela casca firme e roxa escura que cobre e protege o fruto branco comestível. De textura macia, suculenta e delicada, a fruta exótica tem sabor doce com leves notas de acidez. “Acredita-se que sua origem seja as Ilhas da Sonda, hoje divididas entre Indonésia, Malásia, Brunei e Timor Leste”, afirma o TasteAtlas.
O alimento costuma ser ingerido puro, mas ele também pode ser incorporado a smoothies, sorvetes ou sobremesas, por exemplo. Segundo o CEASA-ES, o mangostin é uma excelente fonte de proteínas, fibras, ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco, cobre e manganês. A fruta também é rica nas vitaminas C, B6 e B12. Outra vantagem de seu consumo é em 100 gramas do ingrediente, há apenas 63 kcal, além da ausência de gorduras saturadas e colesterol, o que em muito colabora para quem procura perder peso.
Os especialistas defendem que o mangostin é repleto de antioxidantes que auxiliam no combate a doenças como câncer e retardam o envelhecimento, visto que esses compostos protegem o organismo de efeitos deteriorantes. A fruta ainda é uma fonte de tanino, um polifenol capaz de ajudar no aumento do colesterol bom, o HDL, e reduzir os níveis do LDL, o colesterol ruim.
Além de proteger o coração, o alimento se mostra promissor na prevenção da diabetes, já que aumenta a insulina e reduz a glicose. De acordo com um artigo publicando na Embrapa, o mangostin chegou ao Brasil em 1935. O calor e a umidade são fatores que devem ser levados em conta para o desenvolvimento ideal da planta. Sugere-se, portanto, que ela seja cultivada em locais úmidos e quentes.
Para a lista das 10 frutas mais bem avaliadas do mundo, até 16 de novembro de 2023, foram registradas 4.378 avaliações, das quais 2.848 foram reconhecidas pelo sistema do TasteAtlas como legítimas. O ranking, no entanto, não deve ser visto como a conclusão global final sobre alimentação, segundo a fonte.
Fonte: Metrópoles.