No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre amamentação e câncer de mama.
Desde coquetéis de tratamentos inéditos ao uso de inteligência artificial, a luta contra o câncer apresentou avanços significativos no Congresso anual da Sociedade Europeia de Oncologia Médica. Segundo dois estudos internacionais, as mulheres que amamentam após receberem tratamento contra o câncer de mama não enfrentam um risco aumentado de recidiva.
Isto também se aplica às mulheres afetadas por uma mutação genética (BRCA), fenômeno que aumenta consideravelmente o risco de desenvolver este tipo de câncer. A gravidez e a amamentação após a doença eram temidas anteriormente, pois ambas envolvem alterações nos níveis hormonais.
“Estes resultados são essenciais para as mulheres que desejam engravidar e amamentar após o câncer de mama”, disse Fedro Alessandro Peccatori, diretor da unidade de reprodução do Instituto Europeu de Oncologia, em Milão, Itália, e coautor de um dos estudos.
Um novo estudo de fase 2 (que avaliou a eficácia do medicamento em pessoas com a doença, seus efeitos colaterais e riscos) mostraram resultados promissores para pacientes com câncer de pulmão metastático (não microcítico).
Uma combinação de imunoterapia e quimioterapia deu excelentes resultados contra uma forma muito rara de câncer relacionado à gravidez (um caso em cada 10.000 gestações), que se desenvolve a partir da placenta. Graças a esta combinação de tratamentos, 96% dos cânceres em um grupo de pacientes foram erradicados.
A imunoterapia combinada à radioterapia antes da cirurgia melhora a sobrevivência global em um número crescente de cânceres como de mama, bexiga, colo do útero.