No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre o apoio a familiares ou amigos que tem transtorno alimentar, para que se sintam bem nas ceias de final de ano
As ceias de fim de ano podem ser momentos de sofrimento para pessoas com transtornos alimentares. Comportamentos nocivos, mas naturalizados, podem indicar a dificuldade de pessoas queridas na hora de comer. Convidamos você a prestar atenção e, quem sabe, servir de apoio.
De acordo com a nutricionista Julie Roitman, estabelecer regras para comer, cortar alimentos em pedaços muito pequenos, incluir pouca comida no prato, não finalizar refeições, evitar comer junto dos outros na ceia e desaparecer após a refeição podem ser sinais de alerta.
O que posso fazer?
Desencoraje conversas sobre corpos. Não comente sobre os pratos de ninguém, estejam cheios ou vazios. Não use palavras pejorativas, como “gordice”, para falar sobre alimentos ou hábitos alimentares.
Evite falar sobre as refeições alheias, como “come mais, você está tão magra” ou “para de comer, você vai engordar”. Isso aumenta o desconforto e afasta a pessoa, explica Andréa.
Caso identifique comportamentos nocivos, tente se aproximar. A nutricionista sugere desviar o foco da comida promovendo conversas sobre outros temas.
Ao abordar a alimentação, mantenha a neutralidade e discrição, para não expor ou gerar desconforto. Dependendo de como for a conversa, pode ser possível sugerir que a pessoa busque tratamento com profissionais de saúde mental especializados em transtornos alimentares. O objetivo é apresentar um tratamento, não tratar a pessoa.