A cantora Anitta, de 29 anos, cancelou a apresentação na Farofa da Gkay após ser internada. O comunicado informando a internação da artista foi publicado no perfil da BPM, que gerencia a carreira de Anitta.
“Comunicamos o cancelamento da participação de Anitta durante a Farofa da Gkay deste ano. A pedido de seus médicos, a cantora foi internada em São Paulo, o que inviabilizou sua presença hoje (07/12) em Fortaleza. Anitta cumprirá com seus demais compromissos após sua alta, prevista para amanhã (quinta-feira)”, diz o texto.
Na quinta-feira (1), Anitta deu entrada no ambulatório do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Na ocasião, a assessoria de imprensa da cantora informou que ela estava bem.
A artista voltava de alguns dias de férias no Japão. Em suas redes sociais, ela tranquilizou seus fãs. “Tá tudo bem, gente. Tudo certo. Já já eu volto para casa. Amanhã tem show. Tudo certo e segue o baile”, escreveu.
No sábado, durante a coletiva do documentário “EU”, Anitta revelou que precisou tratar o Epstein-Barr, vírus popularmente conhecido como o da “doença do beijo”, que numa infecção crônica pode desencadear uma esclerose múltipla.
“Há dois meses, passei pelo momento mais difícil da minha vida (…). Ela [Ludmilla Dayer, roteirista, produtora e diretora do filme] contou como ela foi diagnosticada com esclerose múltipla. No dia seguinte, eu tive uma notícia terrível e grudei nela. Se eu estou falando, caminhando, respirando, vivendo, é pelo quanto que ela me ajudou”, disse Anitta.
Amiga da atriz Ludmila Dayer há anos, a cantora afirmou que a princípio seguiu os conselhos da atriz sobre quais médicos consultar, mas demorou para seguir o conselho de fazer terapia. Ela recebeu o contato de uma especialista para conversar sobre os sintomas, mas foi a própria profissional quem precisou tomar a iniciativa.
“Nunca liguei, mas ela me mandou mensagem e eu pensei ‘poxa, vou responder por educação’. Só ali vi o quanto que eu não estava bem. Isso mudou a minha vida. Eu estava chorando vendo o documentário”, completou a artista.
O que é a doença do beijo?
A mononucleose infecciosa, também conhecida como “doença do beijo”, é causada pelo vírus Epstein-Barr através da saliva. Apesar do nome popular, não é apenas o beijo que pode transmiti-lo: objetos como escova de dente, copos ou talheres compartilhados com uma pessoa infectada também. O vírus Epstein–Barr (VEB), também chamado herpesvírus humano 4 (HHV-4), é um vírus da família da herpes, é um dos vírus mais comuns em humanos, cuja infecção ocorre pela transferência oral de saliva. É mais conhecido como a causa da mononucleose infecciosa (febre glandular). Também está associada com determinadas formas de câncer, como o linfoma de Hodgkin, linfoma de Burkitt, carcinoma de nasofaringe e condições associadas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), tais como leucoplasia pilosa e linfomas do sistema nervoso central. Há evidências de que a infecção com o vírus está associado com um maior risco de certas doenças auto-imunes, em especial a dermatomiosite, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, síndrome de Sjögren e esclerose múltipla.