A produção é baseada no livro de memórias de Virginia Vallejo, jornalista que foi amante do traficante Pablo Escobar. Interpretada por Penélope Cruz, Virginia mostra como havia um quê sedutor na figura de Escobar: riquíssimo e um pouco jeca.
A gente fica sabendo de tudo isso pelo ponto de vista de Virginia. Já o próprio Escobar, vivido por Javier Bardem, é uma espécie de deus silencioso, carismático e frio.
“Escobar: a traição” é instigante nessa tentativa de retratar a intimidade de seus personagens. Mas esse interesse se esvai na pretensão do filme em ser grandioso, com sequências de megaprodução que despistam o espectador de seu foco. O filme acaba sendo menos “Como me apaixonei por um traficante e sobrevivi” , mais “Como o traficante entrou para a História e morreu”.
Sinopse: 1981, Colômbia. Líder do Cartel de Medellín, Pablo Escobar (Javier Bardem) é um dos maiores traficantes de cocaína para os Estados Unidos, o que faz com que governo de Ronald Reagan insista na criação de um tratado entre os dois países que permita que ele seja julgado em solo americano. Decidido a combater tal ideia, Escobar se candidata e é eleito deputado federal. Paralelamente, ele se envolve com Virginia Vallejo (Penélope Cruz), uma popular apresentadora de TV que não se importa em como o amante consegue sua fortuna, apenas em como o dinheiro é empregado.
Fonte: Adorocinema / Foto: Reprodução Internet