Após uma redução drástica de expositores em 2020, a feira de agricultura familiar da Expointer terá novidades neste ano. Ao todo, 216 agroindústrias e empreendimentos de artesanato rural, plantas e flores participarão do evento em 2021, que ocorre entre 4 e 12 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
“A procura é uma grande sinalização, por parte dos produtores, do quanto podemos com esta Expointer que será marcada pela retomada da economia e pelo forte apelo para educação sanitária”, ressaltou a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) do Estado, Silvana Covatti.
O setor de agricultura familiar será quatro vezes maior do quem 2020, quando 52 estandes foram montados. “Apesar da crise e do impacto nas vendas durante a pandemia, os empreendimentos demonstram estar organizados e preparados para um recomeço”, avalia o diretor do Departamento da Agricultura Familiar e Agroindústria, Flávio Smaniotto.
Como o número de inscritos supera a quantidade de 180 estandes inicialmente sugerida pela Secretaria Estadual da Saúde, a comissão organizadora encaminhou ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) a proposta de um novo desenho da distribuição das bancas dentro do pavilhão.
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Segundo Smaniotto, o novo croqui permitiu encaixar mais estandes no espaço de 7 mil metros quadrados, oportunizando a participação de todos os empreendimentos aprovados sem desrespeitar os protocolos de saúde. “As normas sanitárias serão cumpridas integralmente”, garante o diretor. Smaniotto explica que, mesmo com o remanejamento do desenho, se conseguiu preservar o distanciamento entre as bancas, o que traz tranquilidade para os expositores e visitantes.
Sem drive-thru
O formato drive-thru da agricultura familiar não irá se repetir em 2021. A decisão foi tomada após uma consulta às agroindústrias que participaram no ano passado demonstrar a preferência para concentrar os estandes somente no pavilhão. O assessor de Política Agrícola e Agroindústrias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag), Jocimar Rabaioli, explica que uma feira paralela também poderia desfavorecer expositores que não conseguiriam estar nos dois ambientes. “Todos acharam melhor concentrar os esforços no pavilhão, já que esta será uma feira atípica, com menos público”, pontuou Rabaioli.
Fonte: RevistaGloboRural / Foto: Reprodução Internet