O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio é um filme que já nasce sob comparação direta, seja pelo sucesso dos dois primeiros longas da franquia, que consolidaram James Cameron como um dos cineastas mais influentes de Hollywood, ou pelos resultados variáveis das demais sequências produzidas. Com isso, torna-se inevitável encarar Destino Sombrio de outra forma se não pela relação com suas obras irmãs.
As presenças de Linda Hamilton e Mackenzie Davis injetam, desde o início, boa dose de engajamento dramático com o que ocorre em tela. Hamilton, em especial, faz uma triunfante volta às telonas como uma Sarah Connor ainda mais endurecida e confrontada com uma nova posição neste complicado jogo de xadrez contra a rebelião da Skynet. Davis, por sua vez, encarna Grace, uma personagem que apresenta outros conceitos à franquia e o faz com espírito “badass” de sobra.
Quando Arnold Schwarzenegger dá as caras, então, Destino Sombrio diz ao que veio com sua introdução surpreendente e abre as portas para temas que, se não tão complexos ou inéditos assim no campo da ficção-científica, expandem a gama de possibilidades ao futuro do conflito com a Skynet e, ao mesmo tempo, fortalecem o coração desta história, completando um punhado de arcos dramáticos traçados de forma eficiente no roteiro.
Fonte: Observatoriodocinema / Foto: Reprodução Internet