O que é um queijo colonial? Quais suas origens históricas? A partir dessas questões, uma pesquisa coordenada pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) gerou como resultado o livro “Queijo colonial: resgate e valorização das matrizes da imigração na gastronomia do Rio Grande do Sul”. A publicação pode ser baixada gratuitamente clicando aqui.
“O objetivo do livro foi registrar diferentes aspectos do saber-fazer do queijo colonial do Rio Grande do Sul, dando ênfase a sua história e seu papel nos sistemas de produção, à dimensão de bem cultural e às matrizes identitárias intimamente ligadas com a formação da sociedade gaúcha, através da imigração”, explica a pesquisadora Larissa Bueno Ambrosini, que coordenou o estudo. Também participam como coautores do livro a técnica Bruna Bresolin Roldan, da Emater/RS-Ascar; o fotógrafo da Seapdr Fernando Kluwe Dias; e Augusto César Dantas de Souza, ex-servidor da Secretaria.
O material está dividido em seis capítulos: “Alimento vivo”, “Culinária e Sociabilidade”, “Modos de fazer, modos de ser”, “Ruralidade e Identidade”, “O bem cultural como objeto de registro” e “Recomendações de salvaguarda”.
Para a produção do dossiê, foram entrevistados produtores e produtoras de queijo colonial, técnicos ligados ao fomento e um chef de cozinha. “Todos contribuíram para documentar diferentes aspectos dessa tradição queijeira no Rio Grande do Sul, demonstrando que o queijo colonial é uma cultura viva, parte das diversidades de identidades gaúchas e brasileiras”, conclui Larissa.