“O Universo Pictórico”, exposição do consagrado artista visual Erico Santos, abre para visitação na Galeria Municipal de Arte Gerd Bornheim, da Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, no dia 05 de setembro, às 19h. A mostra, que é uma retrospectiva dos 50 anos de trajetória artística do gaúcho, fica em cartaz até o dia 26 de setembro.
Com aval do marchand Nicholas Bublitz, a exposição já passou por Santa Cruz do Sul, Porto Alegre e seguirá para Bagé. Em Caxias do Sul, serão expostas mais de 60 obras, entre as quais estarão quatro serigrafias assinadas e numeradas editadas pela Artprints, de São Paulo.
A curadoria contempla diversos momentos do meio século de criatividade de Erico Santos. De início, pinturas mais clássicas e acadêmicas dos anos 1970, como as obras “Violino” e “Autorretrato”. Na fase intermediária, estão exemplares como “Laranjas e Porcelana”, “Apeando”, e “Rosas”. A seguir, nas representações estilizadas de camponesas, vindimas e cenas rurais, surgem os traços que caracterizaram a expressão pictórica de Erico Santos e inspiraram muitos artistas do Brasil e do exterior. Também integram a seleção as telas denominadas “Evocações”, nas quais o artista retrata emoções ao invés de objetos.
A Confraria das Artes da Serra Gaúcha (Confrartes), presidida por Jaqueline Concer Martins e a Galeria Arte Quadros, da marchand Maria Inês Salvador, de Caxias do Sul – que está comercializando as peças em conjunto com a Bublitz Galeria de Arte – apoiam esta ação.
A exposição fica aberta para visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e sábados, das 10h às 16h, na Galeria Municipal de Arte Gerd Bornheim.
Sobre Erico Santos
Nascido em 1952, em Cacequi-RS, nos primeiros anos de vida passou a residir em Santa Maria, até 1978, quando se formou em Direito pela UFSM. Sempre alternou a advocacia com a pintura e no final da década de 70 passou a trabalhar no atelier do pintor e restaurador Renzo Gori, em São Paulo, onde aprendeu as técnicas de restauração de obras de arte e onde começou a carreira profissional de pintor em galerias da capital paulista. A partir de 1988, largou a advocacia e passou a se dedicar exclusivamente à pintura.
Publicou os livros “Pintura e Palavra”, em 1998, e “Arte, Emoção e Diálogo”, em 1999. Foi premiado, em 2012, na 1ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea da Argentina, em Buenos Aires, e em 2013, na V Bienal de Arte de Gênova, na Itália – evento do qual participou também em 2017, a convite da organização. É idealizador e fundador do Museu de Arte de Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde é conselheiro. É integrante da Famiglia Artistica Milanese, de Milão e da SATURA associazione culturale, de Gênova. Possui título de “Grande Mestre da Arte Italiana de Clara Fama Internacional”, pela Accademia Santa Sara, em Alessandria, Itália. Atualmente, divide seu tempo entre Porto Alegre e Milão, onde possui seus estúdios.