Essa dupla “peso pena, peso pesado” faz parte dos 6.064 animais inscritos na feira. São 151 raças de gado de leite e de corte, cavalos, ovelhas, búfalos, aves, coelhos e outros bichos de pequeno porte. No domingo (26), os pavilhões estavam cheios de adultos e crianças encantados com eles. Que o diga o pequeno Davi Luís Florence Belém, de 4 anos, estreante na Expointer: “Eles são muito lindos! Já vi o coelhinho e agora vou ver as vacas!”. A mãe do menino disse que fez questão de trazê-lo: “Ele gosta muito de bichos, está super faceiro. Mas eu confesso que eu também estou. A gente mora em Porto Alegre e nunca vê isso!”, afirmou Rita de Cássia Belém, de 39 anos.
Os animais ajudam a entender um pouco a dimensão da Expointer. Mas há outros números importantes, como os da agricultura familiar. Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, é um dos setores que mais cresceram na feira porque caíram no gosto do publico: “A agricultura familiar entrou aqui há vinte anos. Eram 30 expositores. Hoje, são 285. O contato direto com o consumidor agrega valor ao produto deles”. Os agricultores vêm de todas as partes do estado com as delícias que atraem os visitantes: queijos, salames, copas, sucos, vinhos, pães e cucas, só para citar alguns exemplos. A moradora de Novo Hamburgo, Ana Maria Montserrat, de 68 anos, estava encantada com as provinhas do Pavilhão da Agricultura Familiar: “É uma delícia! O sabor é diferenciado. Sem falar que a gente conversa com eles e percebe toda a dedicação por trás dos produtos coloniais. Vale muito a pena”.
O setor de máquinas e implementos agrícolas também chama a atenção e costuma ser o que mais gera comercialização. Neste ano, são 135 expositores espalhados pelo parque de Exposições Assis Brasil. A variedade de opções para se divertir, comprar e comer levou cerca de 90 mil pessoas ao parque de Exposições Assis Brasil no primeiro fim de semana.