Saída dos palcos da comédia stand up nos EUA, Amy Schumer se tornou sensação em seu país de origem. Com seu humor considerado muito honesto, frisando a “mulher real” e sua pegada feminista, o hype em torno da comediante gerou seu próprio programa para estrelar.
Assim, apesar de já ter tido (muitos) altos e (poucos) baixos, Amy Schumer chega pela primeira vez aos cinemas brasileiros com este Sexy por Acidente. Escrito pelos especialistas em comédias femininas Abby Kohn e Marc Silverstein – cuja filmografia sempre propõe, através de muito humor, oferecer um insight na psique de mulheres (de variadas gerações), vide Nunca Fui Beijada (1999), Ele Não Está Tão a Fim de Você (2009) e Como Ser Solteira (2016) – a dupla finalmente estreia na direção, realizando um trabalho satisfatório.
Na trama, ela interpreta Renee Bennett, funcionária de uma grande empresa de produtos cosméticos. Embora soe glamouroso e o emprego dos sonhos para muitas mulheres, a experiência não é tão refinada quanto parece, já que a moça trabalha diretamente de um porão. Além disso, a melancolia toma conta de sua vida social, tudo causado pela insatisfação de sua forma física, com alguns quilinhos a mais. Um acidente na academia faz com que a protagonista bata a cabeça e comece a se ver como uma linda mulher, o que causa uma gigantesca propulsão em sua autoestima. De uma hora para outra sua confiança em quesitos como a vida pessoal e profissional começa a entrar nos eixos, tudo por causa da velha máxima “ir atrás dos seus sonhos sem desistir”.
Pois bem, falando assim parece que Sexy por Acidente é aquele tipo de filme Sessão da Tarde, que já vimos inúmeras outras vezes. E ele é. Pense em uma versão de O Amor é Cego (Shallow Hal, 2001) na qual a própria protagonista começa a ter alucinações sobre sua aparência.
Fonte: CinePop / Foto: Reprodução Internet