No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre o Transtorno do Espectro Autista.
Abril é o mês de Conscientização do Autismo.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma pauta de crescente relevância, tanto pela conscientização pública quanto pelo constante avanço dos profissionais de saúde nessa área. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 (referência mundial de critérios para diagnósticos), pessoas dentro do espectro podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais.
Todos os pacientes com autismo partilham estas dificuldades, mas cada um deles será afetado em intensidades diferentes, resultando em situações bem particulares. Apesar de ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser comum em crianças e até bebês, os transtornos são condições permanentes que acompanham a pessoa por todas as etapas da vida.
“Novas descobertas e abordagens terapêuticas surgem regularmente, destacando a importância da atualização médica, dada a constante evolução dos campos da neurociência e da psiquiatria. É fundamental ressaltar a necessidade do acompanhamento multidisciplinar no manejo do TEA. Equipes compostas por médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos desempenham um papel fundamental ao fornecer uma abordagem abrangente e personalizada às necessidades individuais das pessoas com TEA”, afirma o presidente da AMRIGS, Gerson Junqueira Jr.
O estudo “Retratos do Autismo no Brasil em 2023”, realizado em setembro deste ano por duas startups — Genial Care, a maior healthtech da América Latina especializada no cuidado e desenvolvimento de crianças com TEA; em parceria com a Tismoo.me, especializada na saúde 360º da pessoa autista —, teve como principal objetivo colher dados inéditos e relevantes sobre as pessoas autistas e suas famílias, considerando uma estimativa mais atual de 6 milhões de pessoas com TEA no Brasil (feita com base em dados do CDC que dizem que 1 em cada 36 pessoas está no espectro do autismo nos Estados Unidos).
A Associação Médica do Rio Grande do Sul é uma organização sem fins lucrativos voltada para a atualização do conhecimento técnico-científico e para a realização de debates científico-culturais relacionados à saúde, à Medicina e à vida profissional. Desde o momento de sua fundação em 1951, a AMRIGS integra a vida do médico em todas as etapas da profissão, tendo como objetivos:
- Fomentar a ciência e a cultura médica;
- Promover a defesa profissional;
- Fortalecer o associativismo e a representatividade médica;
- Ser influenciadora como entidade protagonista de ações em prol da saúde.
Fonte: AMRIGS