No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre os cuidados ao fazer atividades físicas com animais de estimação.
A prática de corrida com cães chegou para ficar. O canicross, como é chamado o esporte, tem até competições no Brasil. Perfis sobre a atividade no país reúnem cerca de 100 mil interessados nas redes sociais, segundo a Associação Brasileira de Canicross e Esportes Similares.
E são muitas as vantagens do corre-corre: ele afasta o sedentarismo, fortalece a musculatura, ajuda o controle do peso e aumenta o vínculo com o tutor. Mas cuidados são necessários. Nem todos os cães estão aptos a brincadeiras mais intensas.
Animais de pequeno porte, com focinho pequeno, filhotes e idosos não são dados aos esportes, ao contrário de cães adultos de caça e pastoreio. Os riscos de desrespeitar as características e os limites dos bichos envolvem aumento da temperatura corporal e lesões articulares.
O que veterinários indicam para um passatempo sem sustos:
Vacinação e proteção contra parasitas (como carrapatos, pulgas e mosquitos) precisam estar em dia. Certifique-se também de que o pet esteja bem hidratado.
Exercite-se em horários amenos, no início ou fim do dia. Algumas raças não se adaptam bem ao calor, e a hipertermia pode ser fatal.
Garanta que seu cão possa ser identificado. O microchip é obrigatório em algumas cidades e há rastreadores que podem ser colocados na coleira do animal.
Se o animal se recusa a continuar o trajeto ou a respiração está anormal, a brincadeira perdeu a graça. Não ultrapasse os limites do seu amigo.