Pano de 4,2 metros de comprimento, guardado em Turim, é cercado de fé e ceticismo
O uso de inteligência artificial (IA) parece não ter limnite e está invadindo até os mistérios da fé. O uso da tecnologia mais moderna revelou a imagem mais nítida de todos os tempos do Santo Sudário de Turim para mostrar como Jesus poderia ter sido.
Nesta semana, a Igreja Católica celebra os 90 anos da primeira vez que o o tecido foi exposto em quatro séculos. O item misterioso e controverso mostraria, conforme cristão acreditam, a verdadeira face de Jesus depois que ele foi supostamente enrolado em torno dele após a crucificação, no Gólgota, nos arredores de Jerusalém.
Para marcar a data, o jornal britânico “Daily Star” decidiu dar um toque tecnológico a essa relíquia. Com a ajuda do Midjourney, foi composto um rosto realista de como a IA pensa que Jesus se parece em comparação com o tecido original de 4,2 metros de comprimento.
O Santo Sudário é cercado de fé e cetiscismo. A peça foi revelada pela primeira vez às massas há cerca de 600 anos e, mesmo então, alguns pensavam que o Sudário era mais provavelmente uma farsa do que os verdadeiros vestígios de Jesus.
A própria Igreja Católica não reconhece o Sudário como uma verdade absoluta. O bispo francês Pierre d’Arcis escreveu ao Papa Clemente VII em 1390 para dizer que acreditava que o Sudário era pouco mais do que “um truque inteligente”.
“O objetivo é atrair a multidão para que o dinheiro possa ser arrancado deles astuciosamente”, completou ele.