20 anos do Facebook, de página universitária ao metaverso

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O Facebook completou 20 anos de existência no domingo. Veja a trajetória da rede social desde o seu lançamento até o momento.

As redes sociais se reinventam praticamente todos os dias. Sempre surge um novo meme, um novo vídeo viral, uma nova trend, enfim, algo novo para que as pessoas foquem seu interesse. E há 20 anos um estudante de computação na Universidade de Harvard criou algo que mudou a internet: o Facebook.

Durante essas duas décadas de existência, o Facebook cresceu e virou uma plataforma tão gigante que consegue impactar a economia e política no mundo. Além disso, a rede social é sinônimo de internet para muitas pessoas. Mas claro que até chegar aonde está agora a plataforma passou por várias mudanças. Veja alguns pontos dessa trajetória.

Trajetória do Facebook

Foto: Olhar Digital

Começo

As pessoas que viram o filme “A Rede Social” já sabem como o início da rede foi, mas é bom relembrar, para quem não viu o filme, saber como foi. Em 2004, Mark Zuckerberg e seu amigo e colega de faculdade Eduardo Saverin lançam a página “Thefacebook” que teve inspiração no conceito dos anuários.

Depois de um ano, o nome perdeu o “The” e começou a aceitar pessoas que não estudavam em Harvard. Foi então que a rede social atingiu seus um milhão de usuários.

Pouco tempo depois disso, eles tiveram o seu primeiro processo judicial. Nele, os gêmeos Winklevoss acusaram Zuckerberg de ter roubado a ideia deles. Isso porque eles tinham contratado um colega para criar o site chamado “ConnectU”, mas a ideia nunca saiu do papel. Foi então que o Facebook apareceu. Em 2011, os irmãos desistiram e aceitaram o acordo que Zuckerberg propôs.

Curtidas, mensagens, linha do tempo

Pouco tempo depois disso, eles tiveram o seu primeiro processo judicial. Nele, os gêmeos Winklevoss acusaram Zuckerberg de ter roubado a ideia deles. Isso porque eles tinham contratado um colega para criar o site chamado “ConnectU”, mas a ideia nunca saiu do papel. Foi então que o Facebook apareceu. Em 2011, os irmãos desistiram e aceitaram o acordo que Zuckerberg propôs.

Curtidas, mensagens, linha do tempo

Depois de três anos do seu surgimento, o Facebook ganhou algumas coisas que são vistas na rede social até os dias de hoje. Ele ganhou a linha do tempo, também chamada de feed ou timeline. No começo, as pessoas só podiam navegar pelo conteúdo organizado de forma cronológica.

Em 2009, o Facebook recebeu as mensagens, anúncios e vídeos, além do botão de curtir. Nesse momento que surgiu o que todos buscam hoje em dia: o engajamento.

Jogos e aplicativos

Também em 2009, o Facebook recebeu os joguinhos. Eles eram muito populares no Orkut e por isso, no Brasil, as pessoas abraçaram bem a novidade. Além disso, com o passar dos anos, a rede social foi “engolindo” alguns aplicativos para si. Tanto é que, em 2012, o Facebook tinha 350 milhões de apps integrados à sua plataforma.

Instagram e WhatsApp

Além dos vários apps, o Facebook também comprou outras redes sociais, como por exemplo, o Instagram por um bilhão de dólares em 2012. Dois anos depois, Zuckerberg comprou o WhatsApp por 21 bilhões de dólares.

Outra mudança vista, entre 2012 e 2015, foram as transmissões ao vivo que começaram a ser bem famosas e frequentes no Facebook,

Multas e depoimentos no Congresso

Claro que nem só de sucesso foi marcada a trajetória da rede social. Desde 2015, todo o império de Zuckerberg enfrenta batalhas jurídicas. Em 2018, foi denunciado que a empresa Cambridge Analytica tinha extraído dados de 87 milhões de usuários do Facebook. Os dados foram usados para espalhar propagandas de Donald Trump, então candidato à presidência dos EUA.

O Facebook também recebeu uma multa de 500 mil libras, cerca de três milhões de reais, do Escritório do Comissário de Informação (ICO) do Reino Unido por usar dados de internautas e permitir que aplicativos externos extraíssem informações dos usuários e dos seus amigos sem consentimento. Isso aconteceu entre 2007 e 2014.

Meta e o metaverso

Em 2021, o império de Zuckerberg mudou de nome e passou a se chamar Meta. Por mais que todo o conceito por trás do nome tenha sido recebido de forma cética, ele avançou e conseguiu sair do vale da estranheza no fim de 2023, quando Lex Fridman entrevistou Zuckerberg no metaverso.

Contudo, o metaverso custou caro e acabou resultando na demissão de 11 mil funcionários da empresa. Além disso, a realidade virtual e o metaverso parecem ter saído de cena para dar espaço para a inteligência artificial.

Rede social

O Orkut não sobreviveu à ascensão do Facebook que, ainda hoje, é uma das redes sociais mais usadas e influentes no mundo todo. E por que será que o Facebook não teve o mesmo destino que o Orkut?

De acordo com o Google, o Orkut acabou por conta de uma mudança de estratégia da empresa. Eles disseram que o foco era em outras plataformas, como por exemplo, o YouTube, Blogger e Google+.

No entanto, o fim inevitável do Orkut em 2014 foi por conta de vários fatores, como por exemplo, a falta de inovação e atualização da rede social, visto que ela ficou quase a mesma desde que foi criada.

Lançado em 2004 pelo engenheiro turco Orkut Büyükkökten, o Orkut foi uma das primeiras redes sociais do seu tipo a ter uma popularidade muito grande, principalmente na Índia e no Brasil. Para se ter uma noção, em seu auge de popularidade, a plataforma tinha 300 milhões de usuários no mundo todo.

Contudo, com o passar do tempo, as insatisfações dos usuários com a plataforma abriu um espaço para que outras redes sociais conquistassem um lugar de destaque.

Por volta de 2008, o Facebook estava crescendo de forma rápida. Tanto é que, em 2009, ele foi a rede social com mais usuários no mundo, tendo mais de 130 milhões de contas ativas.

Ele também foi lançado em 2004 por Mark Zuckerberg e inicialmente era uma rede social para estudantes da Universidade Harvard. Desde essa época, a inovação da plataforma e seu design amigável conquistaram milhares de pessoas.

A interface da plataforma era mais moderna e ela tinha recursos novos, como o feed de notícias que fazia com que o usuário visse as atualizações dos seus amigos de forma cronológica.

Além disso, poder compartilhar fotos, vídeos e interagir com páginas de celebridades e empresas fez com que a rede social se expandisse muito.

Mesmo já existindo há muito tempo, o Facebook, ao contrário de outras redes sociais, vem resistindo e mudando com o tempo. E uma das razões pelas quais ele ainda é relevante é porque a plataforma se reinventa.

Além da empresa ter comprado outras redes, como o Instagram e WhatsApp, ele coloca novas funções para seus usuários sempre. Ele também é uma ferramenta importante para marcas, empresas e influenciadores, pois lhes dá uma oportunidade de marketing global.

Mas claro que nem tudo são flores. Nos últimos anos, a rede social se envolveu em questões sociais e políticas de forma negativa. E por conta de preocupações com a segurança dos dados e da privacidade, o Facebook foi colocado no centro de discussões das câmaras legislativas. Tudo isso fez com que propostas de regulamentação para a rede social fossem criadas tanto por parte do governo como da sociedade civil.

Mesmo assim, a plataforma se mantém como uma das redes sociais mais influentes do mundo. Então, a dúvida maior não é quando ela irá acabar, mas sim como uma rede social pode prosperar sem criar nenhum dano ou impacto prejudicial.

Fontes: Olhar digital, Tecmundo